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Brasil: Black Friday ou Black Fraude?

  • orlandonarvaescampos
  • 1 de dez. de 2016
  • 2 min de leitura

A tão esperada sexta-feira de promoções chegou. Mas será mesmo que estamos diante de inúmeras vantagens como anunciado pelo comércio em geral? Tal questionamento se dá, pois, no Brasil infelizmente muitos oportunistas se aproveitam de datas como essa para angariar vantagens ilícitas face a inocência e a sedução aplicada aos consumidores.

Não obstante as práticas abusivas, que normalmente acontecem independentemente deste dia, há que se considerar que com toda a propaganda midiática que diuturnamente é lançada às grandes massas muitos acabam sendo ludibriados com vans promessas.

Precisamos estar atentos a alguns fatores para não sermos enganados, pois somente assim é que evitaremos alguns dissabores, de modo que é imperioso fazermos algumas ponderações antes de concretizar algum negócio:

  1. Analisar se realmente precisamos daquele produto ou serviço, ou se estamos adquirindo somente porque fomos atraídos por uma “promoção”.

  2. Pesquisar antes dos dias de promoção qual era o valor do produto ou do serviço e se não houve algum aumento repentino, que nos leve a falsa percepção de que estamos recebendo um grande, quando na verdade é uma mera ilusão, pois a aquisição estaria em seu preço normal.

  3. Perceber se a aquisição do produto ou serviço não está ligada a aquisição de outra mercadoria ou serviço, para que somente desta forma seja concedida a oferta, lembrando sempre que venda casada é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor.

Destarte, ao fazermos estas considerações teremos a oportunidade de nos auto avaliar se realmente estamos celebrando ou não um bom negócio, o que evitará perda de recursos.

Não se pode negar que a maioria das pessoas são seduzidas por estímulos e incentivos, porém, nem sempre tais condições são vantajosas, circunstancia essa que acaba nos levando a problemas futuros.

Na dúvida o melhor a fazer é não entabular o negócio, pois lembre-se, se já estamos sem aquele produto ou serviço e conseguimos sobreviver, certamente é porque talvez não precisemos dele.

Por derradeiro, só compre produtos ou contrate serviços que estiverem devidamente regularizados, exigindo sempre nota fiscal e comprovante de quitação, pois, somente assim é que se poderá discutir direitos eventualmente lesados.

Fiquemos atentos e boas compras!


 
 
 

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